terça-feira, 31 de maio de 2011

Curiosidades sobre a Bíblia

Você sabia que a Septuaginta é o nome da versão da Bíblia hebraica(*) para o grego koiné, traduzida em etapas entre o terceiro e o primeiro século a.C. em Alexandria, e é a tradução mais fiel dos textos hebreus.Os textos recolhidos pelos apóstolos fiéis, estão até hoje sob o domínio do Vaticano, e só eles tem acesso.

No ano 384 d.C., São Jerônimo, a pedido do Papa Dâmaso, traduziu a Bíblia do grego para o latim, numa versão que ficou conhecida como  A Vulgata. Essa versão da Bíblia gerou muitas controvérsas por conta de uma suposta carta de São Jerônimo, que  acusava o Papa de tê-lo ordenado a adulterar a Bíblia.

Veja a carta “desabafo” de São Jerônimo ao então Papa:

“Da velha obra me obrigais fazer obra nova. Quereis que, de alguma sorte, me coloque como árbitro entre os exemplares das Escrituras que estão dispersos por todo o mundo, e, como diferem entre si, que eu distinga os que estão de acordo com o verdadeiro texto grego. É um piedoso trabalho, mas é também um perigoso arrojo, da parte de quem deve ser por todos julgado, julgar ele mesmo os outros, querer mudar a língua de um velho e conduzir à infância o mundo já envelhecido.

Qual, de fato, o sábio e mesmo o ignorante que, desde que tiver nas mãos um exemplar (novo), depois de o haver percorrido apenas uma vez, vendo que se acha em desacordo com o que está habituado a ler, não se ponha imediatamente a clamar que eu sou um sacrílego, um falsário, porque terei tido a audácia de acrescentar, substituir, corrigir alguma coisa nos antigos livros?

Um duplo motivo me consola desta acusação. O primeiro é que vós, que sois o soberano pontífice, me ordenais que o faça; o segundo é que a verdade não poderia existir em coisas que divergem, mesmo quando tivessem elas por si aprovação dos maus.”


No século XVII foi feita a versão protestante de João Ferreira de Almeida, que segundo ele mesmo confessou, possuía erros, além do que utilizou em sua tradução a Vulgata, que como vimos acima é uma obra controversa.

Com relação especificamente ao Evangelho, que interessa aos Cristãos por trazer as boas novas de Jesus, ou seja, uma nova Lei, um novo legado, este também recebeu inúmeras traduções, algumas que trouxeram grande repercussão nos meios religiosos. 

Matinho Lutero, ao editar a Bíblia Protestante, retirou 6 livros dos 72 que possuía na versão católica, passando a ter 66. Aqui vai uma curiosidade dos críticos do protestantismo: 6 livros retirados mais o numero 66 que unidos resultam no fatídico número 666.

Ao longo do tempo surgiram vária versões de algumas seitas que contem adulterações de acordo com os seus dogmas e que dominam o cristianismo nos tempos atuais.

Do ponto de vista histórico, o mais fiel, o mais crível e o menos "mexido" Evangelho de Cristo é a versão Católica.
Mas, aqui entra o impoderável, que é a crença de cada um.
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(*)A Bíblia mais antiga é a Hebraica, o Tanách, sem vogais, escrita da direita para a esquerda.
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Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/B%C3%ADblia_hebraica
          A Bíblia de Jerusalém, Edições Paulinas
          A Bíblia Sagrada, Sociedade Bíblica do Brasil, traduzida por João Ferreira de Almeida

Existem almas gêmeas?

Segundo a Doutrina Espírita, não existem almas gêmeas no sentido que normalmente se dá a esse termo. Não há um homem criado especialmente para uma mulher ou vice-versa. Essa idéia, usada para justificar paixões transitórias, é puramente humana e nada tem a ver com as informações dadas pelos Espíritos Superiores que revelaram a Doutrina Espírita. O objetivo de todos os Espíritos é atingir a perfeição e nesse estado todos se reconhecerão como verdadeiros irmãos.


Portanto, não existe união particular e fatal entre duas almas. Se, por exemplo, dois seres se apaixonam na Terra, essas causas são apenas de ordem física, e essa afeição cessa com as causas terrenas, permanecendo no plano espiritual apenas a simpatia desde que esta seja verdadeira.
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Fonte: Livro dos Espíritos, Livro II, Cap. VI, itens 291 a 303.
          http://www.espirito.org.br/portal/perguntas/prg-008.html, com adaptações.

sábado, 28 de maio de 2011

O Espírito sempre reencarna no mesmo sexo?

Esse é um questionamento muito frequente. Tem pessoas que em tom de brincadeiras dizem que gostariam de numa outra encarnação vir como pessoa de sexo diferente. Recentemente fizemos uma postagem sobre esse mesmo assunto sob o título "Os espíritos tem sexo ?". Confira.


Mas, a resposta ao questionamento a resposta é Não, pois o Espírito necessita vivenciar as experiências específicas aos dois sexos, como aprendizado para seu aprimoramento moral e intelectual. Portanto, é possível, que você que está fazendo o questionamento, já tenha vivido essa experiência em vidas anteriores. Caso contrário, ainda as terá.


A escolha de cada sexo, depende da prova ou expiação que o espírito deve passar. Não é verdadeira a idéia de que a cada encarnação o espírito mude de sexo. Às vezes, vive-se diversas vidas com um mesmo sexo, para só depois situar-se em outro campo da sexualidade. 


Também não é correto o pensamento de que a homossexualidade é produto da mudança de sexo do espírito antes da sua encarnação. O homossexual é um ser em desequilíbrio moral ou vivencia uma vida resgatando um passado delituoso.
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Fonte: http://www.espirito.org.br/portal/perguntas/prg-008.html

sexta-feira, 27 de maio de 2011

É possível saber quantas reencarnações tivemos e quantas ainda teremos?

A encarnação ou reencarnação, não tem limites nitidamente definidos. A passagem dos espíritos pela vida corpórea é necessária para que eles possam cumprir, por meio de uma ação material, os desígnios cuja execução Deus lhes confia. Então, a reencarnação depende muito do cumprimento ou não dessas missões ou das provações necessárias a evolução espiritual de cada um.


Assim, não se pode precisar o número de reencarnações que uma pessoa já teve, pois isso depende do estado evolutivo em se encontra o Espírito. Uns evoluem mais rápido por seu maior esforço, portanto necessitam de passar menor número de vezes na carne, outros são mais lentos permanecendo mais tempo no mundo de sofrimentos.


Portanto, tudo dependerá de nós. Quanto mais rápido progredirmos moral e intelectualmente, menos encarnações teremos que sofrer. Quando nosso Espírito tiver alcançado todos os graus de evolução moral e intelectual, seremos Espíritos puros. Um exemplo de Espírito puro é o Mestre Jesus.
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Fonte: O Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap. IV, item 24 e 25.
          http://www.espirito.org.br/portal/perguntas/prg-008.html, com adaptações
          

quarta-feira, 25 de maio de 2011

QUAL O OBJETIVO DA ENCARNAÇÃO ?

A idéia da reencarnação não é recente nem foi inventada pelo Espiritismo. Trata-se de uma crença muito antiga, cuja origem se perde no tempo. A idéia da transmigração das almas formava, pois, uma crença vulgar, aceita pelos homens mais eminentes. De que modo a adquiriram? Por uma revelação, ou por intuição? Ignoramo-lo. Seja, porém, como for, o que não padece dúvida é que uma idéia não atravessa séculos e séculos, nem consegue impor-se a inteligência de escol, se não contiver algo de sério.


Reencarnar é voltar a viver num novo corpo físico. É uma nova oportunidade de aprendizado, como prova do amor de Deus para seus filhos. Só através da reencarnação se prova a justiça e a bondade de Deus, pois é a única explicação racional para as desigualdades sociais existentes no mundo. 


Como explicar o fato de crianças que morrem em tenra idade, enquanto outras criaturas vivem quase 100 anos? Como explicar os que nascem com saúde perfeita, enquanto outros nascem com deficiências físicas grosseiras? Somente a reencarnação nos dá a chave desse "mistério". 


Com as múltiplas experiências na carne, temos a chance de adquirir e aprimorar conhecimentos que ainda nos faltam nos campos do intelecto e da moral. Além de reatar as amizades com nossos inimigos e reparar erros do passado. Quando estivermos evoluídos moral e intelectualmente, não mais necessitaremos reencarnar.
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Fonte: Livro Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita, Mód. VI, Roteiro 1
          
http://www.espirito.org.br/portal/perguntas/prg-008.html, com adaptações

O que é a prece, segundo o Espiritismo ? Quando realizamos uma oração direcionada aos bons Espíritos ou a Jesus, somos ouvidos por Eles?

Existe quem conteste a eficácia da prece, baseando-se no princípio de que, conhecendo Deus as nossas necessidades, seria supérfluo expô-las a Ele e que, como tudo se encadeia no Universo por leis eternas, as nossas súplicas não podem mudar os decretos de Deus.

Está claro que as leis naturais são imutáveis e que Deus jamais as derrogaria para atender aos caprichos de cada um que a Ele direcione suas preces. Mas também não podemos acreditar que todas as circunstâncias da vida estão submetidas à fatalidade. Se fosse assim, o homem não passaria de um instrumento passivo, sem livre-arbítrio e sem iniciativa. Assim, só lhe restaria curvar a cabeça sob o golpe de todos os acontecimentos, sem procurar evitá-los. Não nos alongaremos mais, não é o objetivo.

A prece é a forma mais poderosa que temos para nos comunicar com os Espíritos superiores. É uma evocação das forças espirituais. É um ato de comunhão dos nossos pensamentos com os Espíritos superiores e atitude de submissão a Deus.

É através da prece que entramos em sintonia com o plano espiritual, e somos assistidos por Espíritos bons. A prece feita com sinceridade de sentimentos atrai o concurso dos amigos espirituais ou do anjo da guarda que nos assistem, dando-nos sustentação em nossas dificuldades.

A prece feita com sinceridade e fervor é sempre ouvida pelos Espíritos superiores encarregados de fazer cumprir a vontade de Deus. São esses Espíritos que nos assistem, dependendo do nosso merecimento, não importando muito a quem estamos endereçando o pedido.
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Fonte: http://www.espirito.org.br/portal/perguntas/prg-011.html, com adaptações
          O Evangelho Segundo o Espiritismo, capítulo XXVII, itens 5 e 6.

terça-feira, 24 de maio de 2011

O que é niilismo ? O que se entende por postura niilista da vida ?

As primeiras ocorrências do termo remontam a época da Revolução Francesa, quando foram definidos como "niilistas" aqueles que não eram nem a favor nem contra a Revolução. O niilismo é a doutrina do nada. É uma doutrina relativamente nova, tendo como maior expoente NietzscheEmbora tenha aparecido no século XIX, diz-se que o século XX é o século do niilismo.


A postura niilista da vida é a maneira imediatista do homem ver a vida, sem a salutar confiança no futuro. A idéia de que a vida se resume entre o nascer e o morrer tem sido a grande razão pela qual a humanidade se mantém no atraso moral, sendo por isso, combatida pelo Espiritismo. 


A dúvida sobre o futuro faz com o que o homem concentre seus pensamentos apenas na vida terrena. Sem idéia do porvir, dedica-se inteiramente ao presente, depositando sobre ele todas as suas esperanças de felicidade. Considera os bens terrenos muito preciosos e sua perda causa-lhe pungente dor e sofrimento.

A idéia da nulidade é o mais grave engano da humanidade, o que leva o homem a posturas de extremo egoísmo que tem caracterizado o comportamento em todos os tempos. Com esse pensamento, o homem elaborou seu alicerce em valores transitórios, dando à vida uma importância calcada unicamente na aquisição de riquezas materiais, único bem a que se dispõe adquirir. Tivesse a idéia da conseqüência danosa desse pensamento para a sociedade e para a edificação de seu Espírito imortal, trataria de rever urgentemente seu ponto de vista. 


Sem perspectivas de futuro (para o Espírito) todas as suas lutas resumem-se em superar o outro, em contraponto com o verdadeiro objetivo da vida, que é a superação de si mesmo. Como a idéia da vida futura lhe é vaga, e às vezes resume-se apenas a frágeis concepções religiosas ou filosóficas, trata de suprir apenas o presente, esbaldando-se em esforços nas conquistas da matéria, única coisa real e justificável em sua ótica niilista.
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Fonte: http://www.espirito.org.br/, com adaptações.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Qual a visão espírita com respeito a centenas de pessoas que morrem em acidentes naturais como terremotos, tsunamis e outros ? Como explicar um acidente de avião onde outras centenas de pessoas morrem? Será que todas tinham que morrer daquela maneira? E o que dizer de um motorista que dorme ao volante de um ônibus levando todos os passageiros à morte? Esse motorista foi um instrumento, quer dizer ele estava fadado a cometer esse ato, causando a morte dessas pessoas que tinham que morrer? Ou será que o descuido do motorista levou todas aquelas pessoas à morte sem necessidade?

Este é um assunto complexo, mas, a priori, pode-se dizer que, as vezes, a destruição é necessária para a regeneração moral dos Espíritos e para que mais depressa se chegue a uma ordem melhor de coisas e para que se realize em alguns anos o que teria exigido muitos anos e as vezes até séculos. Muitos são os exemplos. 


Note-se, por exemplo, que na Segunda Guerra Mundial, muitas pessoas morreram, mas, também, houve um progresso fantástico advindo das pesquisas realizadas naquela ocasião e que hoje estão a serviço da humanidade. Podemos citar a energia atômica, vacinas, automóveis, aviões, formação de novas nações e outros progressos mais. 


Para bem compreender o tema o ideal seria a leitura do Livro Terceiro, capítulo V, compilado no O Livro dos Espíritos, sobre guerras, destruição e flagelos. 


As mortes nem sempre estão programadas, pois muitas vezes são conseqüências do descuido e irresponsabilidade de alguns. Mas, nos grandes acidentes, muitos expiam seus débitos. De todo modo, no mundo atual, devido à situação de dificuldade moral que se vive, muitas pessoas retornam prematuramente por conta dos excessos de toda ordem. 


Por sua vez, os acidentes por negligência não estão programados e seria injusto se o fossem, mas nessas situações alguns se encontram em situação de resgate, outros já terminaram mesmo sua jornada e outros vão antes da hora. Em tudo, há a Lei de Deus, mesmo que nos escape ao entendimento. Afinal, nada é por acaso.
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Fonte: http://www.espirito.org.br/portal/perguntas/prg-009.html

O que é Obsessão?

A Obsessão é o domínio que alguns Espíritos adquirem sobre outros, quer encarnados ou desencarnados, provocando-lhes desequilíbrios psíquicos, emocionais e físicos É uma espécie de constrangimento moral de um indivíduo sobre outro. Pode ser de encarnado para encarnado, encarnado para desencarnado, desencarnado para encarnado e desencarnado para desencarnado. 


Do mesmo modo que as doenças resultam das imperfeições físicas, que tornam o corpo acessível às influências perniciosas exteriores, a obsessão é sempre o resultado de uma imperfeição moral, que dá acesso a um Espírito mau. Assim, para livrar-se da obsessão, é preciso fortificar a alma.


Essa influência negativa e irracional traz para as pessoas problemas diversos, o que as tornam enfermas da alma, necessitando de cuidados, como toda doença.


Normalmente se faz tratamento das obsessões em centros espíritas kardecistas sérios.
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Fonte: http://www.espirito.org.br/, com adaptações

domingo, 22 de maio de 2011

Por que não existe batismo no Espiritismo, já que Jesus foi batizado?

O batismo é um dogma católico e de outros credos evangélicos, proveniente do judaísmo. É apenas mais um ritual. 


Jesus foi batizado porque João, O Batista, batizava as pessoas no rio Jordão para assinalar uma nova ordem que estava por vir, e que ele anunciava. Jesus foi até ele e se submeteu ao batismo para que se cumprisse o que estava escrito nos Livros Sagrados, sobre o reconhecimento de Jesus por João, como de fato se deu. A partir dali, João se recolheu e Jesus iniciou sua tarefa. 


A Bíblia, em João 4.2, relata que os seus discípulos realizavam batismos, mas Jesus não batizava e nem batizou ninguém, na forma como se conhece e se efetua o batismo. 


O Espiritismo é o Cristianismo redivivo(*) e, como tal, não tem dogmas, nem rituais e nem atos exteriores.
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(*) Que voltou à vida, ressuscitado.
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Fonte: http://www.espirito.org.br/, com adaptações.

sábado, 21 de maio de 2011

É normal que nos Centros Espíritas haja imagens de "preto-velho" ou qualquer tipo de imagens e quadros?

Esse é um questionamento típico de quem tem pouca informação sobre a Doutrina Espírita. Recentemente publicamos algumas postagens sobre esse tipo de desinformação entre o Espiritismo e os cultos afro-brasileiro, comumente chamados de   candomblé ou  umbanda.


O grande mérito da Doutrina Espírita é que esta direciona o homem em busca do entendimento de si mesmo, libertando-o da ignorância das coisas materiais e revelando-lhe, através de provas irrecsáveis, a existência e a natureza do mundo espiritual e sua relações com o mundo material.


O Espiritismo não utiliza imagens ou adota qualquer tipo de idolatia. As imagens de qualquer natureza denotam o apego do homem à idolatria e aos costumes de suas antigas crenças. Não faz sentido existir imagens em centros espíritas, quer sejam de pretos-velhos, Nossa Senhora ou Jesus, quer sejam quadros de Espíritos benfeitores como comumente se vê. A casa que acolhe esse costume com naturalidade, certamente está ainda sob o jugo do atraso. Falta-lhe o hábito do estudo libertador. 


Se ainda se observa a prática de imagens em Centros Espíritas, este costume certamente advêm do catolicismo que ainda impregna a consciência da maioria dos espíritas. Por isso, comumente se vê em alguns centros esíritas, quadros dos grandes luminares do Movimento Espírita, alguns ainda encarnados, o que denota uma condição de fanatismo e idolatria, não compartilhado pela Doutrina Espírita.
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Fonte: http://www.espirito.org.br/portal/perguntas/prg-009.html, com adaptações.
               O Evangelho Segundo o Espiritismo.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Porquê alguns contestam o caráter religioso e Cristão do Espiritismo ?

Em recente post, abordamos o tríplice aspecto da Doutrina Espirita, espcialmente o aspecto religioso, em que fica claro que o Espiritismo é uma doutrina filosófica de efeitos religiosos, baseada nos ensinamentos de Cristo. 


Outro ponto que reforça o caráter religioso e cristão da Doutrina encontra-se no Evangelho Segundo o Espiritismo, capítulo VI, item 5: "Espíritas, amai-vos, eis o primeiro ensinamento; instruí-vos, eis o segundo. Todas as verdades se encontram no Cristianismo; os erros que nele se enraizaram são de origem humana...".


Há ainda um comentário de Allan Kardec, no capítulo XVII, item 4, que resume esta polêmica a zero: "O Espiritismo não cria uma nova moral, mas facilita aos homens a compreensão e a prática da moral do Cristo ao dar uma fé sólida e esclarecimento aos que duvidam ou vacilam". 


Rejeitar o caráter cristão do Espiritismo é rejeitar toda a essência da doutrina, que é a mesma da doutrina de Jesus. Os intelectuais, de um maneira geral, rejeitam secularmente a religião ou tudo o que se envolve com ela, pois julgam que tais instituições são castradoras da liberdade. Mas, no caso de intelectuais espíritas, tal atitude é incompreensível. Os ensinamentos dos Espíritos superiores resume a questão, dizendo que o Espiritismo não só é cristão, como é o próprio Cristianismo que ressurge mais forte, trabalhando com a racionalidade, ampliando o conhecimento do homem e endereçando o mesmo ao entendimento de si mesmo.
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Fonte: http://www.espirito.org.br/portal/perguntas/prg-009.html, com adaptações 

Como é a hierarquia do movimento espírita? Qem é o líder do Espiritismo no mundo e no Brasil ? Como o movimento faz para se defender de seitas que se intitulam espíritas e que não seguem o kardecismo?

O Espiritismo existe no mundo desde tempos imemoriais, mas como Doutrina tem pouco mais de 150 anos. No Espiritismo não existe um líder supremo, como existe na Igreja Católica, no Islamismo, no Budismo e na maioria das religiões. 


No Movimento Espírita todos são livres para praticarem o Espiritismo, servindo os livros da Codificação como guia religioso e moral para os praticantes. Todos possuem livre arbítrio, portanto, cabe a cada um a responsabilidade do uso dos conhecimentos e faculdades espirituais.


Essa falta de liderança central, por um lado tem vantagens, mas apresenta também seus problemas. A liberdade excessiva e a falta de compromisso com alguma coisa superior, levou ao enfraquecimento das práticas, dando origem a distorções, condutas e pensamentos que envolvem os adeptos da Doutrina Espírita.


Os espíritas nada fazem para se defender daqueles que se intitulam "espíritas", sem o ser. Na maioria das vezes, esperam que o tempo resolva o problema ou freqüentemente nem se importam com isso.
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http://www.espirito.org.br/portal/perguntas/prg-009.html, com adaptações

terça-feira, 17 de maio de 2011

Porque o Espiritismo não aceita banhos, velas, sal, talismãs e outras coisas e usa água fluidificada e passes? Onde Kardec falou desse procedimento?

É importante se definir sob qual orientação espiritual queremos nos manter. O Espiritismo é uma doutrina codificada por um missionário chamado Allan Kardec. Em todos os seus ensinamentos, ele e os Espíritos superiores que trabalhavam com ele, nunca prescreveram qualquer tipo de talismã ou objetos que pudessem servir para ajudar uma pessoa na solução dos seus problemas.


Ora, quando examinamos os ensinamentos do Cristo, não encontramos qualquer ação, ou menção sua nesse sentido de adoção de talismãs ou objetos sagrados ou de adoração, ou mesmo qualquer tipo de ritual.


Segundo Kardec, certas pessoas, através de espíritos, se utilizam de objetos materiais para despertar a sua fé. Mas deixa claro que isso é uma estreiteza de visão desses Espíritos. Kardec também esclarece que uma doutrina não pode nivelar seus conceitos por princípios ligado à transitoriedade e relatividade das coisas. Quem precisa de objetos para despertar sua fé está muito atrás na senda do progresso e não deve, em hipótese alguma, ser tomado como exemplo a ser seguido.

Com relação ao passe, este nada mais é que a imposição das mãos, ensinada por Jesus e muito utilizada na época do Codificador para magnetizar enfermos e obsediados. Quanto à água fluidificada, ela fundamenta-se no princípio de que os objetos materiais podem ser magnetizados. No caso da água, supõe-se que ela seja o elemento mais fácil de receber energias, por causa de sua natureza etérea. Daí nasceu a idéia de se magnetizar esse elemento, para os enfermos pudesse utilizá-los no tratamento de suas doenças. Nas Obras Básicas e na Revista Espírita, Allan Kardec fez longos e sérios estudos sobre o magnetismo e natureza e utilização dos fluidos humanos e espirituais. 


Brevemente efetuaremos postagens acerca do assunto magnetismo.
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Fonte: http://www.espirito.org.br/portal/perguntas/prg-009.html, com adaptações.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Como o Espiritismo interpreta o culto do Candomblé?

O Espiritismo respeita todas as religiões e todos os credos, inclusive o Candomblé(1). 
Candomblé é uma religião panteísta onde se cultuam os orixás. Sendo de origem totêmica e familiar, é uma das religiões afro-brasileiras praticadas principalmente no Brasil, pelo chamado povo do santo, mas também em outros países como UruguaiArgentinaVenezuela,ColômbiaPanamáMéxicoAlemanhaItáliaPortugal e Espanha.
Cada nação africana tem como base, o culto a um único orixá. A junção dos cultos é um fenômeno exclusivamente brasileiro em decorrência da importação de escravos onde, agrupados nas senzalas nomeavam um zelador de santo também conhecido como babalorixá no caso dos homens e yalorixá no caso das mulheres.
A religião que tem por base a anima (alma) da Natureza, sendo portanto chamada de anímica, foi desenvolvida no Brasil com o conhecimento dos sacerdotes africanos que foram escravizados e trazidos da África para o Brasil, juntamente com seusOrixás/Inquices/Voduns, sua cultura, e seu idioma, entre 1549 e 1888.
O Candomblé é um culto africano, que tem, portanto, a crença em alguns deuses chamados por eles de "orixás". Essas divindades seriam, por um lado, ligadas à natureza e por outro aos homens.


Praticantes seculares do mediunismo, os negros adeptos do Candomblé, não aceitavam e não aceitam ainda hoje, a "incorporação" em seus médiuns de Espíritos de "mortos". Para eles, as incorporações são todas, de suas divindades (orixás). No Candomblé um Espírito errante é chamado de "egum". Portanto, nos terreiros de Candomblé, só se manifestam mediunicamente as divindades chamadas de "orixás".


O Panteão Africano constitui-se basicamente por sete Orixás Maiores e ainda por muitos Orixás Menores. Os primeiros, são voltados para o lado mais divino da obra de Deus. Os últimos, são mais ligados à própria criatura humana.


Os "orixás", ao presidirem a própria natureza através de seus agentes, trariam em si características de personalidade que os ligariam a determinados estados evolutivos da espécie humana. A vibração provocada pelo tipo de personalidade de um certo indivíduo, vai colocá-lo sob a influência de determinado "Orixá". 


Diz-se, então, que ele é oriundo daquela faixa psíquica, ou como fazem no Candomblé, que ele é "filho de Santo". 


Essa crença nada tem a ver com Espiritismo.


(1) No Brasil a palavra candomblé é sinônimo de religião africana; mas, originalmente, Candomblé é uma palavra africana que significa "dança". O Candomblé propriamente dito, é uma dança e, depois, passou a designar o Culto dos Orixás .
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Fonte: http://www.espirito.org.br/portal/perguntas/prg-009.html
               http://pt.wikipedia.org/wiki/Candombl%C3%A9

quarta-feira, 11 de maio de 2011

A Bíblia condena o Espiritismo?

A Bíblia não condena e nunca condenou o Espiritismo, pois o termo Espiritismo surgiu em 1857 com Allan Kardec. O que a Bíblia proíbe, e com justiça, é a pratica da mediunidade de forma incorreta. 


Vale salientar que a mediunidade não é exclusividade do Espiritismo. A mediunidade está presente na história de muitos povos, como nos contam os historiadores. Além de estar presente ha história do povo judeu, como relata a Bíblia, também está presente na história do povo egípicio, do povo hindú e de muitos outros. 


Este comentário remete à época do Velho Testamento e existe porque Moisés proibiu a evocação dos mortos, pois essa prática havia se tornado um abuso entre os judeus, com videntes sendo consultados a todo instante, por motivos fúteis, causando grande confusão na coletividade. 
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Fonte: http://www.espirito.org.br/portal/perguntas/prg-009.html, com adaptações

terça-feira, 3 de maio de 2011

O QUE É PSICOGRAFIA ?

A Psicografia é uma das múltiplas possibilidades de expressão mediúnica existentes. Allan Kardec classifica-a como um tipo de manifestação inteligente, por consistir na comunicação discursiva escrita de um espírito, por intermédio de um homem, com quantos se prestem a ler-lhe os textos.

O mecanismo de funcionamento da psicografia, ainda segundo Kardec, pode ser consciente, semi-mecânico ou mecânico, a depender do grau de consciência do médium durante o processo de escrita.

Mecanismos de funcionamento
Consciente: este é o mais controverso e difícil de validar com o mínimo de objetividade, pois o médium tem plena consciência daquilo que escreve, apesar de não reconhecer em si a autoria das idéias contidas no texto. Tem a capacidade de influir nos escritos, evitando informações que lhe pareçam inconvenientes ou formas de se expressar inadequadas.

Semi-mecânico: O médium pode até estar consciente da ocorrência do fenômeno, perceber o influxo de idéias, mas é incapaz de influenciar no texto, que basicamente lhe escorre das mãos. O impulso de escrita é mais forte do que sua vontade de parar ou conduzir voluntariamente o processo.


Mecânico: Neste caso, o mais adequado para uma averiguação experimental controlada, o médium pode escrever sem sequer se dar conta do que está fazendo, incluindo-se aí a possibilidade de conversar com interlocutores sobre determinado tema enquanto psicografa um texto completamente alheio ao assunto em pauta. Isso porque, segundo Kardec, esses médiuns permitiriam ao espírito agir diretamente sobre sua mão ou seu braço, sem recorrer à mente.
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