quarta-feira, 28 de março de 2012

Qual a posição da Doutrina Espírita quanto a doação de órgãos?

Esse é um procedimento muito recente na medicina moderna  e a Doutrina Espírita não define padrões para o comportamento dos seus seguidores, concernentes a doação de órgãos.

No entanto, adverte para o perigo da eutanásia, no caso da doação de órgãos vitais e com morte encefálica; e de que essa doação deveria ser espontânea e com anterior trabalho de desapego material, sem o qual tal atitude poderá ser dolorosa para o doador.

Ademais, deve-se sempre ter em mente, que o despreendimento do perispírito do corpo material leva algum tempo para se concretizar. Estima-se em três dias tal acontecimento, o que, se observado, acaba por inviabilizar a doação de órgãos vitais, como o coração, na opinião deste blogger.

Entretanto, isso não significa que não se possa efetuar a doação de órgãos,que é também,um ato máximo de caridade e amor ao próximo. Mas, para isso é preciso que haja certeza absoluta da morte clínica do doador. Principalmente quando tratar-se de morte encefálica ou outras de perda da vida fulminantes.

Portanto, o assunto requer estudos mais aprofundados e discernimento de todos nós.
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sábado, 24 de março de 2012

Curiosidades Bíblicas: Você sabe o que é Pentecostes e o que significa para os cristãos?

Pentecostes (em grego antigo πεντηκοστή [ἡμέρα], pentekostē [hēmera], "o quinquagésimo [dia]") é uma das celebraçőes importantes do calendário cristão, e comemora a descida do Espírito Santo sobre os apóstolos de Jesus Cristo. O Pentecostes é celebrado 50 dias depois do domingo de Páscoa. O dia de Pentecostes ocorre no décimo dia depois do dia da Ascensão de Jesus

Pentecostes é histórica e simbolicamente ligado ao festival judaico da colheita, que comemora a entrega dos Dez mandamentos no Monte Sinai cinquenta dias depois do Êxodo. Para os cristāos, o Pentecostes celebra a descida do Espírito Santo sobre os apóstolos e seguidores de Cristo, através do dom de línguas, como descrito no Novo Testamento, durante aquela celebração judaica do quinquagésimo dia em Jerusalém

Segundo a Bíblia nos Atos dos Apóstolos relatam que, cinqüenta dias após a páscoa da ressurreição, no dia de Pentecostes, os discípulos estavam reunidos em uma sala em Jerusalém e ali receberam o Espírito Santo, que os impeliu a pregar aos judeus provenientes de muitas nações. Para grande admiração, os discípulos são compreendidos nas várias línguas maternas dos presentes. Vários povos são citados: partos, medos, elamitas e habitantes da Mesopotâmia, Judéia, Capadócia, do Ponto e da Ásia, da Frígia e da Panfília, da Líbia, de Roma, Creta e da Arábia. A partir desse momento, a Igreja primitiva começa a sua obra missionária de evangelização do mundo. 

O dia de Pentecostes é considerado por muitos como o dia do nascimento da igreja. O movimento pentecostal tem seu nome derivado desse evento.
           Wikipedia

quarta-feira, 21 de março de 2012

O que é Reforma Íntima e como realizá-la?

Um dos termos mais usuais na Doutrina Espírita é REFORMA INTIMA, a ponto de ser praticamente uma identidade para aqueles que são adeptos do Espiritismo.

Nos núcleos de estudos espíritas, os freqüentadores mais antigos e principalmente os palestrantes espíritas estão tão acostumados com o termo que raras vezes lembram que o mesmo pode ser desconhecido para os recém chegados, criando dúvida. A resposta a essa dúvida real motivou o texto abaixo.

Mas, o que vem a ser REFORMA ÍNTIMA?

Reforma íntima é a reforma do nosso eu e se dá no nosso íntimo. É a mudança para melhor, procurando elevar-se na condição humana deixando de ser egocêntrico (que se considera o centro do universo) e se tornando altruísta. É trocar atitudes erradas por atitudes corretas, erros por acertos que um dia se tornarão virtudes.

Aqui cabe uma nova pergunta. Porquê se fala tanto da necessidade de reforma íntima, no meio espírita?

No texto Os Bons Espíritas, de O Evangelho Segundo o Espiritismo, Allan Kardec diz: “Reconhece-se o verdadeiro espírita por sua transformação moral e pelo esforço que faz para dominar suas más inclinações”. Ora, para vencer as más inclinações, deve-se trocar o errado pelo correto, isso é reforma íntima e é o objetivo de todos que se consideram espíritas.

Qual a melhor maneira de realizar a reforma íntima?

No Evangelho Segundo o Espiritismo, Santo Agostinho nos dá uma pista, dizendo que o método utilizado por ele era, ao chegar a noite, repassar mentalmente os fatos ocorridos durante o dia e se perguntar se não teria feito mal a alguém, se fez todo o bem que poderia ter feito e assim definir novos padrões de conduta para si.
O Exemplo de Santo Agostinho, que era estudioso de Platão e Sócrates, reflete uma frase escrita em uma parede reservada do templo grego de Delfos: “Conhece-te a ti mesmo”.

Das diversas formas de se conhecer a si mesmo, talvez a descrita acima não lhe agrade tanto, vamos citar outra, proferida por Divaldo Franco em uma de suas palestras mais ou menos nesses termos:

(…) Anote os erros que você tem e já percebe. Faça uma lista (“aquele que se julga infalível está bem próximo de cometer uma falha.”). Escolha um desses erros para trabalhar (combater) durante a semana e vá combatendo um a um até que não mais existam e você possa enxergar outros”.

A base para a reforma íntima é o auto-conhecimento, quanto mais nos conhecermos maiores as chances de sucesso.
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Fonte: http://www.espiritismobr.com.br/index.php/o-que-reforma-ntima-e-qual-a-melhor-maneira-de-realiz-la/, com adaptações.     
          O Evangelho Segundo o Espiritismo, item 4, capítulo XVII

sexta-feira, 16 de março de 2012

Curiosidades religiosas: O que seria o fruto proibido ?

Existem muitas interpretações para esse figura alegórica chamada de fruto proibido,citada no Livro Gênesis.
 
Mas o que seria o fruto proibido? O que a Bíblia quer dizer com esse termo?

Várias tradições fazem referências ao fruto proibido de diversas maneiras:
  • Símbolo de relações sexuais representadas por uma “maçã”;
  • como significando o reconhecimento do certo e do errado;
  • como conhecimento adquirido por se alcançar o amadurecimento por experiência;
  • símbolo do direito que o Criador do homem teria de especificar aos seres humanos o que é "bom" e o que é "mau", exigindo a prática do que é bom e a rejeição do que é mau, a fim de continuarem aprovados por Ele.
  • Como a ciência propriamente dita - com as descobertas científicas, o homem deixa seu estado natural de equilíbrio com a natureza e passa a ter que trabalhar para garantir a sua sobrevivência. No jardim do Éden o ser humano não precisava trabalhar; quando Deus expulsa o homem do Paraíso devido ao fato de Adão e Eva terem comido o fruto, ele os amaldiçoa afirmando que a partir daquele momento terão que trabalhar pelo seu sustento. Outra passagem do Gênesis que demonstra este fato é quando é afirmado que os filhos de Adão e Eva após a saída do Éden, Caim e Abel, eram, respectivamente, agricultor e pastor.
Alguns argumentam que em vista da ordem de ‘serem fecundos e tornarem-se muitos, e de encherem a terra’ (Gên 1:28), o fruto da árvore não poderia ser o símbolo de relações sexuais, visto que esta seria a única maneira de haver procriação. Haveria aí uma contradição.

Também há a argumentação de que não podia significar apenas a faculdade de reconhecer o certo e o errado, porque a obediência à ordem de Deus exigia esta discriminação moral. Seria uma outra contradição.

Quanto a referir-se ao conhecimento obtido ao atingir a madureza, argumenta-se que não seria pecado por parte do homem atingir este estágio, nem lógico que seu Criador o obrigasse a continuar imaturo. Argumentação bastante plausível.

Muitos simbolizam a maçã como o fruto proibido, mas não há relatos na Bíblia de que isso seja verdade.
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terça-feira, 13 de março de 2012

Curiosidades Religiosas:Interpretando a Árvore da Ciência do Bem e do Mal

No Jardim do Éden, Deus utilizou duas árvores com objetivos simbólicos: a "árvore da vida" e "a árvore da Ciência do Bem e do Mal". Não respeitar o decreto de Deus referente a esta última árvore teria resultado na queda do homem, ou seja,sua expulsão do paraíso.

A árvore da Ciência do Bem e do Mal é citada na Bíblia, nos capítulos iniciais do livro da Gênesis, correspondendo a um importante elemento da criação segundo a crença judaico-cristã. — Gên 2:9, 16, 17; 3:1-24.

Também conhecida como Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal, ou simplesmente Árvore da Ciência, fazia parte do Jardim do Éden, tendo seus frutos sido proibidos ao homem por Deus. Segundo o mesmo relato, após ser interpelada pela serpente, a mulher (Eva), desobedecendo a ordem de Deus, come do fruto, oferecendo posteriormente ao homem (Adão), que também o come, provocando o que se chama de pecado original da humanidade.

A Árvore do Bem e do Mal figura na Bíblia como um simbolismo, em que  comer do seu fruto seria aceitar o pecado, enquanto que o não-fazê-lo seria o aceitar estar com Deus e desfrutar do paraíso eternamente.
Seguindo esse raciocínio, tem-se que o mal, na teoricamente, já existia – o pecado. Caso contrário, Deus não teria feito tais recomendações ao casal.

Outra curiosidade, com relação a esse relato, é o conhecimento da serpente sobre as consequencias que viriam ao se comer o fruto da árvore proibida. Estava configurada ali a figura da tentação pelo que é proibido, do certo e do errado.

Sob este ponto de vista, a desobediência do homem aos mandamentos de Deus foi o primeiro pecado oficial da humanidade. A serpente,por sua vez, que induz Eva a comer do fruto da árvore, seria simbolicamente a figura do mal e o fruto da árvore apenas seria a porta de entrada para que este mal entrasse também na vida do ser humano.

Mas, caso Eva não tivesse cedido a tentação da serpente, com certeza, você não estaria agora lendo esse artigo. Reflita se,afinal, o ato de Eva foi bom ou não.
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Fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81rvore_da_Ci%C3%AAncia_do_Bem_e_do_Mal

sexta-feira, 9 de março de 2012

Curiosidades Religiosas: Referências a uma Árvore da Vida em diversas culturas

Segundo a pesquisadora Merlin Stone na antiguidade a maioria das religiões eram matriarcais. A religião matriarcal cultuava a serpente que era o símbolo fundamental de sabedoria espiritual, fertilidade, vida e força.

A autora defende que a religião matriarcal era disseminada desde a Pré-História até as cvilizações pagãs e a Bíblia seria o resultado de um esforço para substituir a adoração à Grande Deusa ou Deusa mãe pela religião patriarcal de um Deus hebraico, exemplificada pela árvore da vida (alegoria bíblica do Paraíso) e local de culto à Deusa, onde eram oferecidos os frutos (exemplificada na maçã) em sua homenagem.

Diversos povos antigos possuem histórias mitológicas que fazem recordar a descrição bíblica de um paraíso terrestre original, o Jardim do Éden. Inscrições em argila, selos cilíndricos, folhas de papiro, monumentos, e outras evidências similares, foram descobertos contendo os conceitos religiosos de povos que, embora vivessem em locais geográficos distintos e possuíssem crenças divergentes, ainda assim possuíam lendas de um Éden. Sobre este assunto, o arqueólogo Sir Charles Marston, no seu livro The Bible Comes Alive (A Bíblia Ganha Vida) observa:

"Ao examinar os antigos escritos cuneiformes, alguns anteriores a Abraão, e os selos gravados e esculturas em pedra de Babilónia, Assíria e de outras civilizações primitivas, revela-se-nos notável inclinação da evidência. Até mesmo da proporção comparativamente pequena dessas relíquias de um passado remoto que chegam a nossa atenção, derivamos a impressão de que as histórias da Criação, da Tentação e da Queda do Homem [...] conforme descritas no Génesis, eram então assunto de conhecimento actual. E que, talvez num ambiente politeísta, eram ensinadas nas escolas de Ur dos Caldeus."

Alguns escritos religiosos da antiga Caldéia afirmam que:

"Próximo de Eridu havia um jardim em que havia misteriosa Árvore Sagrada, uma Árvore da Vida, plantada por divindades, cujas raízes eram profundas, ao passo que os ramos atingiam o céu, protegido por espíritos guardiões, e sem nenhum homem entrar."

John Elder, no seu livro Prophets, Idols and Diggers (Profetas, Ídolos e Escavadores), comenta:

"Na antiga literatura babilónica há frequentes referências à Árvore da Vida, tal como mencionada em Génesis 2:9. Representações da árvore são frequentes em baixos-relevos e selos de alabastro. Seus frutos supostamente conferiam vida eterna aos que comessem deles. Certa impressão em um selo cilíndrico entre as encontradas parece ser gravura da tentação e da 'Árvore da Vida."

Os antigos egípcios, também possuíam lendas similares sendo que numa delas se apresentava a crença de que, depois do Faraó morrer, havia uma árvore da vida da qual teria de comer para se sustentar no domínio do seu pai, .

Há muitos outros povos cujas crenças e mitologias se acham entremeadas com características semelhantes ao Éden bíblico. O livro The Migration of Symbols (A Emigração de Símbolos), de G. d’Alviella, possui um capítulo, com mais de cinquenta páginas, devotado aos simbolismos e à mitologia associados com árvores sagradas. O texto e as numerosas ilustrações fornecem indícios de reflexos da árvore da vida e da árvore do conhecimento do bem e do mal nas crenças dos fenícios, sírios, persas, gregos, sicilianos, maias, aztecas, javaneses, japoneses, chineses e indianos.

Por exemplo, menciona-se nesse capítulo "que os persas possuíam uma tradição duma Árvore da Vida, a haoma, cuja resina conferia a imortalidade". Também "que a crença numa Árvore da Vida existia entre os chineses. As tradições mencionam sete árvores maravilhosas. [...] Uma delas, que era de jade, conferia a imortalidade pelo seu fruto". Relata ainda que a mitologia escandinava menciona uma árvore sagrada chamada Yggdrasill, sob uma das raízes da qual se dizia manar uma fonte em que residiam todo o conhecimento e toda a sabedoria. Outra lenda fala duma deusa que guardava numa caixa as Maçãs da Imortalidade, das quais os deuses partilhavam a fim de renovar a juventude.

Quanto à mitologia grega, o livro Manual of Mithology, de A. S. Murray, refere na página 173:

"Acreditava-se que os Jardins das Hesperides, com as maçãs de ouro, existiam numa ilha do oceano [...] Eram muito famosos na antiguidade; pois era lá que fluíam as fontes de néctar, pelo divã de Zeus, e ali que a terra exibia as mais raras bênçãos dos deuses; era outro Éden".

Muitos dos nativos de Papua, no Pacífico, crêem numa árvore invisível na qual, e ao redor da qual, todos os que levaram vidas boas, antes de morrerem, vivem eternamente, felizes e livres de preocupações.

Harold Bailey, no seu livro The Lost Language of Symbolism, relata sobre as Américas:

"Há um manuscrito mexicano no Museu Britânico em que são representadas duas figuras colhendo os frutos da chamada "Árvore de Nossa Vida". Os maias e outros povos da América Central sempre representaram suas árvores sagradas' com dois ramos partindo horizontalmente do alto do tronco, assim apresentando a semelhança duma cruz [...] e os primeiros missionários espanhóis no México verificaram, para sua grande surpresa, que a cruz já se achava em uso ali "como simbolizando uma Árvore da Vida".
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Fontes:Estudo Perspicaz das Escrituras, Volume 1, página 223 
           Despertai!, edição de 22 de Outubro de 1970, páginas 24 a 29
          Geraldo Salgado Neto. (2009). "Erasmus Darwin e a árvore da vida" (em pt). Revista Brasileira de História da Ciência 2 (1): 96-103.
           http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81rvore_da_Vida_%28B%C3%ADblia%29

terça-feira, 6 de março de 2012

Curiosidades Religiosas: Interpretando a Árvore da Vida

A Bíblia, segundo o Livro da Gênesis, cita duas árvores especiais,que Deus criara e as colocara no centro do jardim do Éden: a Árvore da Vida e  a "Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal", de cujo fruto, Eva, e depois Adão, acabaram por comer por influência de uma serpente.

A Bíblia não oferece muitos detalhes sobre esta árvore, refererindo-se apenas a sua localização central no Jardim do Éden e que o primeiro casal humano foi impedido de alcançar esta árvore após terem desobedecido ao mandamento divino, originando suas expulsões desse jardim ou paraíso original. Como forma de impedir que, tanto Adão e Eva, como provavelmente a sua descendência voltassem a entrar no Jardim, e consequentemente comerem dos frutos da Árvore da Vida, a Bíblia cita que Deus colocou criaturas sobre-humanas, designadas por querubins, que possuíam uma espada de fogo que se revolvia continuamente.

Segundo o texto bíblico, esta árvore já havia sido colocada no jardim antes da criação de Adão. Estudiosos religiosos dizem que esta árvore não possuiria qualidades intrinsecamente vitalizadoras nos seus frutos, mas seria um símbolo representativo da garantia de vida eterna, da parte de Deus, para aqueles a quem Ele permitisse comer do fruto dela. Provavelmente Deus colocou essa árvore ali, com o objetivo de permitir a Adão que comesse do seu fruto, após ficar provada a sua fidelidade ao ponto que Deus julgasse satisfatório e suficiente. Quando Adão desobedeceu, foi-lhe cortada a oportunidade de comer daquela árvore, impedindo-o a ele e à sua descendência de alcançar a vida eterna.

Outro ponto de vista aponta para o fato de que Deus já havia permitido que Adão e Eva comessem do fruto da árvore da vida, pois foi dito:"E ordenou o SENHOR Deus ao homem, dizendo: De toda a árvore do jardim comerás livremente," (Gen 2:16)

Com exceção de UMA, a do conhecimento do bem e do mal. Isso implica que eles já podiam comer o fruto da árvore da vida sem aguardar autorização posterior. Segundo esse raciocínio, era o fruto literal da árvore que garantia a vida eterna.

Referências no texto bíblico

A Bíblia faz referência direta a esta árvore apenas no primeiro e no último livro:
  • Génesis 2:9: "Jeová (Deus) fez assim brotar do solo toda árvore de aspecto desejável e boa para alimento, e também a árvore da vida no meio do jardim e a árvore do conhecimento do que é bom e do que é mau." - NM - Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas, (1986)
  • Génesis 3:22-24:"Então disse o Senhor Deus: Eis que o homem é como um de nós, sabendo o bem e o mal; ora, para que não estenda a sua mão, e tome também da árvore da vida, e coma e viva eternamente, o Senhor Deus, pois, o lançou fora do jardim do Éden, para lavrar a terra de que fora tomado. E havendo lançado fora o homem, pôs querubins ao oriente do jardim do Éden, e uma espada inflamada que andava ao redor, para guardar o caminho da árvore da vida." - Almeida, Versão Corrigida e Fiel
No último livro da Bíblia, o Apocalipse ou Revelação, ao se mencionarem sete cartas enviadas por Jesus Cristo a igrejas ou congregações em sete cidades, faz-se a seguinte referência concernente aos cristãos em Éfeso:
  • Revelação ou Apocalipse 2:7: "Quem tiver ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: Ao vencedor darei de comer (do fruto) da árvore da vida, que se acha no paraíso de Deus." - Bíblia Avé Maria
Apesar de não terem associação com esta árvore do Jardim do Éden, existem outras referências simbólicas a árvores frutíferas, de folhas curativas, mencionadas nas visões registadas por Ezequiel e por João, em Ezequiel 47:7, 12 e Revelação 22:2, 14. 

Também no livro de Provérbios surge a expressão "árvore de vida" associada com a verdadeira sabedoria, com os frutos do justo, com a realização de uma coisa desejada, e com a calma da língua (Provérbios 3:18; 11:30; 13:12; 15:4).

Espero que esta leitura,como as demais que venho postando,ajudem aos nossos leitores, na reflexão sobre a iterpretação das diversas passagens bíblicas.
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Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81rvore_da_Vida_%28B%C3%ADblia%29

quinta-feira, 1 de março de 2012

Curiosidades religiosas: Jardim do Éden, lenda ou realidade?

Eis uma questão em que estudiosos não chegaram a uma conclusão. Para muitos é apenas uma lenda, uma alegoria, uma figura de retórica. Para outros foi uma realidade e objeto de estudos no sentido de determinar sua localização.

O Jardim do Éden, Jardim das Delícias ou Paraíso Terrestre é na tradição das religiões abraâmicas o local da primeira habitação do homem.

Na tradição bíblica, o Jardim do Éden (do hebraico Gan Eden), é o local onde ocorreram os eventos narrados no Livro do Génesis (Gen., 2 e 3), onde é narrada a forma como Deus cria Adão e Eva, cria um jardim no Éden (a oriente), e indica ao homem que havia criado, para o cultivar e guardar.

A ordem dada por Deus seria a de que o Homem podia comer os frutos de todas as árvores do jardim, exceto os da árvore do conhecimento do que é bom e do que é mal.

Ao desobedecer está ordem e comer do fruto proibido, Adão e Eva passam a conhecer o bem e o mal, e do pecado nasceu a vergonha e o reconhecimento de estarem nus. Em resultado da desobediência, Deus expulsa o homem do jardim.

O Jardim do Éden, a sua localização e a tentativa de reencontrar a felicidade perdida após a expulsão, são um dos temas centrais de múltiplas lendas e mitos e inspiraram inúmeros artistas, sendo uma das inspirações mais frequentes da arte européia.

COMO SERIA O EDÉN?
O Livro de Génesis, nos conta que Deus fez os céus e a terra, e esta estava vazia e sem formas.Nela,colocou a luz e fez a separação entre a luz e as trevas, criando o dia e a noite. Enfim, criou a água, o firmamento,a relva, ervas,árvores frutíferas,criou o Sol e a Lua.Criou ainda os animais. No quinto dia criou o homem à sua imagem e semelhança,dando a ele domínio sobre toda a terra.E criou também a mulher. Estava criado o paraíso, posto sob a responsabilidade do homem e da mulher.

A esse lugar deu-se o nome de jardim do Éden. Deus fez toda a espécie de árvores agradáveis à vista e de saborosos frutos para comer. Nele também colocou, no centro, a Árvore da Vida, a Árvore da Ciência do Bem e do Mal. Um rio nascia no Éden e ia regar o jardim, dividindo-se a seguir em quatro braços. Segundo a descrição bíblica, o nome do primeiro é Pison, rio que rodeia toda a região de Havilá, onde se encontra ouro puro, bdélio e Ónix ou pedra Sardônica. O nome do segundo rio é Ghion, o qual rodeia toda a terra de Cuche. O nome do terceiro é o Tigre, e corre ao oriente da Assíria. O quarto rio é o Eufrates. Não se sabe ao certo onde situam-se os rios Pison e Gihon. O historiador Flávio Josefo cita que o rio Ganges seria o rio Pison e o rio Nilo seria o Gihom.

A árvore do conhecimento tinha um fruto que, segundo Eva, manipulada pela serpente (supostamente simbolizando satanás) devia ser bom para comer, pois era de atraente aspecto e precioso para a inteligência. Contudo, apesar de atraente, ou talvez por isso, era o fruto proibido original.

Os relatos que originaram o Gênesis seriam provenientes de uma época em que os mares eram mais baixos. A região do Golfo Pérsico tem uma profundidade média de 50 metros e máxima de 90 metros, portanto toda a área era região acima do nível do mar. Os dois rios atualmente não identificados possivelmente seriam rios que chegariam ao golfo vindos do Irã ou da Península Arábica. O dilúvio teria resultado na subida do nível dos mares, inundando a região do Golfo e conseqüentemente ocultando sob o mar a localização do Jardim do Éden, possivelmente alterando toda a geografia da região,seu clima da região, e contribuindo para a desertificação da península árabe.

Significado do termo Éden
A origem do termo "Éden" em hebraico parece derivar da palavra acade edinu, que deriva do sumério E.DIN. Em todas estas línguas a palavra significa planície ou estepe. A Septuaginta, versão latina da Bíblia, traduz do hebraico (gan) “jardim” para palavra grego (pa·rá·dei·sos) paraíso. Devido a isso, temos a associação da palavra portuguesa paraíso com o jardim do Éden.
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